Sábado, 4 de Setembro de 2010

Penúltima canção

Às vezes bem deixo andar o Tempo

mas ele não sai do lugar.

Fica a girar nas linhas da mão,

à espera de acreditar.

 

Às vezes o Tempo é vazio,

espreita e aguarda mas nunca se deita,

é uma guitarra sem a sua janela,

estrela apagada em lugar de uma vela.

 

Se pudesse olhar para ontem e ser amanhã

veria os teus dedos em mim.

 

Se pudesse acordar de olhos fechados

para tudo o que teve fim.

 

Às vezes anda demais, anda depressa

o Tempo que faz a sua promessa,

leva o teu nome com ele a fugir

corre e corre sem nunca sorrir.

 

Às vezes o Tempo devia calar-se

em silêncio estender o seu cobertor.

O Sol sobre a cama e tu em pijama

e eu entretido com o teu sabor.

 

publicado por João Villalobos às 18:18

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