Naquele tempo o Sol não fazia arder os olhos e as noites
eram como dias,
apenas envoltos em mantas para que nunca terminassem.
No cemitérios dos automóveis estendia-me no chão
e as estrelas fingiam tão bem a sua luz que sugeriam palavras
como “Sempre”.
Naquele tempo havia mais paredes em ruínas e no entanto
qualquer tecto era uma casa.
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