Uma flor de gelo desliza
como acontece em sonhos,
flutua entre prédios soturnos
desce ravinas artificiais
sobe um instante na maré imaginária,
soprada nas sombras da sombra.
E a certo passo desiste.
Ainda no embalo tépido do vento,
antes de se deitar na terra,
dissolve-se no ar nocturno
De Planeta M a 7 de Dezembro de 2009 às 17:12
A primeira vez que por aqui "naveguei" o fascínio foi tal que tive que colocar o link do vosso blog no meu peq . net-espaço " - planetam-meuplaneta@blogspot.com.
Esporadicamente venho aqui apreciar a vossa excelente prosa poética. Do que li até agora não houve nada de que não gostasse.
Apesar de ser da área das ciências, também gosto de escrever umas "palavras ao vento"; convido-vos a vir ao meu blog e a "dar uma vista de olhos" pelo que escrevo.
Agradeço que deixem comentários, sejam eles positivos ou negativos. É com a critica que se aprende e se evolui.
Cumprimentos cordiais,
Planeta M
Agradeço o comentário, o link e a referência ao seu magnífico blogue, que não conhecia. Também já dei uma vista de olhos e detecta-se o evidente bom gosto, a cultura, as ideias. Vou já colocar o endereço na nossa lista e serei visita regular.
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